Cadeia alimentar

03/05/2006 
Estamos rebelados! Não adianta pintar as paredes cinzas de cores alegres. O Verde foi arrancado, e aos poucos cobertos com poeira e cinzas de mártires. O céu acinzentado ficou no lugar do azul lindo que agora poluído clama nosso barro contaminado. O marrom que dá a vida agora mata nos poços sujos de lama. Estamos sitiados. Domina a rua uma minoria armada envolta com o crime organizado. Enfrentam a lei, a polítia e deixam um rastro do inocente sangue avermelhado. Que é trocado pelo pão que não temos e pelo leite pasteurizado. Química, química, química contra o trabalho de quem plantou. Cores em nosso prato. O pouco que temos, comemos com tóxicos contra bichos. Insetos multicoloridos que Deus cria não podem somente morrer sem desequilibrar a colorida cadeia alimentar.

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