Postuma prece
Assim, quando morreres, desejo que veja saboreado o aroma doce azulado da mais bela sensação.
Desejo ainda assim, que tateei o doce engraçado, que de mais sagrado tino, se exalou dum fino quadro.
A moça do bom costume, que ouça o colorido perfume do mais veludo prato de pão.
Teatro, fruto da imaginação.
Se perceberes tal moção, que o olfato veja macio.
Vem e brota da escuridão
Uma sinfonia de cereja anil.
E que no derradeiro instante uma trombeta verde gigante te acolha pelos sentidos. Mais sincero que tenha vivido e que no céu infinito adentre tal qual acredite. Seja triunfante, constante, sem fim.
Seu derradeiro e belo instante. Amém.
Comentários