29/11/2006 Ele trata todos bem. Sempre alegre, Sempre de bem. Mesmo solitário, Segue solidário. Esse é o Zé. Que não tem nada de mané. Pensa, com a nêga se casar, não para dominar. Mas família crescer. Tenta ser justo, preza pela verdade. Junta os amigos na humildade. Com dignidade. Escreve uns lances, pinta umas cores, faz um som e espanta as dores. Espalha sorriso. Mesmo com um passado triste. com uma mãe doente, com um pai velho, um irmão inconseqüente. O Zé, doce, segue em frente. Trata bem as mulheres, cumprimenta os camaradas, respeita as crianças, é solícito como velhos. Grita pelo time. Ama sua família. Gosta de ser bom, de graça assim por ser. Nunca reclama e acredita que o amanhã pode melhorar. Mas tem que se cuidar... Pois sabe que tem gente que não gosta dele, que tem medo dele, que tem inveja dele, que acha ele meio viado. Boca mole, vida dura. Água fria, balde de amargura. E o Zé segue. Na sua. Ainda acredita na bondade, convicto, mesmo assim. do ser hum...
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